Por Paulo Stekel
Introdução
Atualmente, existem
várias hipóteses para explicar a consciência: a hipótese
materialista reducionista, a hipótese espiritualista, a hipótese
sistêmica e hipóteses mistas. A neurociência geralmente adota a
proposta materialista, mas há exceções. O cientista cognitivo
canadense Mario Beauregard, por exemplo, é um neurocientista
espiritualista, pois acredita que a consciência não é gerada pelo
cérebro, não sendo um epifenômeno das atividades neurais, mas um
fundamento fora do cérebro. Ainda que seja uma visão dualista da
mente e da consciência, há outros teóricos, como o teórico
sistêmico húngaro Ervin Laszlo, que entendem a consciência como
uma propriedade do universo. Para ele, o universo é informacional.
Esta informação se manifesta a partir de um campo original que ele
batizou de Campo A ou Campo Akáshico (homenageando os antigos hindus
com seu “akasha”, correspondente ao éter na visão europeia).
Deste Campo A, a informação universal gera o Campo M ou Campo
Manifesto, que é o campo em que nos encontramos. Há, aqui, um certo
paralelo entre Campo A e Campo M e a Ordem Implicada e Explicada do
físico David Bohm, que foi um discípulo do filósofo indiano
Krishnamurti.
A aromaterapia tem
se expandido largamente nos últimos anos. Um dos seus ramos mais
recentes se chama de “aromaterapia vibracional” ou “aromaterapia
energética”, e vai muito além da aromaterapia como um ramo da
fitoterapia, pois pretende que as substâncias presentes dos óleos
essenciais possuem ação não apenas sistêmica no ser humano (e,
também, animais), mas uma ação em seus aspectos emocionais,
psicológicos e “espirituais”, termo que aqui adotamos para nos
referir aos aspectos da mente e da consciência humana.
Fora do Brasil está
aumentando rapidamente a literatura envolvendo Óleos Essenciais e
cérebro, mente, consciência, chacras e espiritualidade. Aqui, já
temos algumas obras traduzidas, mas pouca coisa escrita por
pesquisadores brasileiros. Isso deve mudar nos próximos anos, à
medida que a literatura internacional vai sendo traduzida e
incentivando pesquisas por aqui.
É fácil encontrar
fora do Brasil marcas de Óleos Essenciais que enfatizam os efeitos
dos mesmos sobre a consciência humana. Um exemplo é a Aurelia
Essential Oils (
https://www.aureliaessentialoils.com),
que diz na entrada de seu website:
“a
aromaterapia pode desencadear a memória (…).
Nossas misturas de óleos
essenciais, quando inaladas ou usadas de qualquer maneira, podem
desencadear conhecimento e sabedoria que já estão dentro de nós -
ocultos e fora de prática. (…)
Use essas misturas em sua prática
de meditação, estudos espirituais, jornadas e processos para chegar
à raiz de qualquer bloqueio e convidar mais luz para sua vida.”
No Brasil, as marcas
mais famosas ainda engatinham nesse quesito. Elas sabem da existência
dos aspectos vibracionais e energéticos facilitados pelo uso de
Óleos Essenciais, mas ainda não se valem disto de modo mais
ostensivo na hora de divulgá-los. Centram-se mais em seus efeitos
fitoterápicos e emocionais, o que se pode comprovar na divulgação
em seus websites. Mas, é uma questão de tempo para que isso mude.
Se a consciência é
gerada pela mente, como já se esclareceu, mas a mente extrapola o
cérebro e todo o sistema neural, então, pode acessar mais do que
imaginamos, e é exatamente isso que propõe a aromaterapia
vibracional. Para ela, a mente pode ter três ações além do que
pode aceitar a neurociência materialista: preexistência,
pós-existência e ação à distância. Para o propósito deste
artigo, interessa a análise da ação à distância, pois nos
permite teorizar que os óleos essenciais, para além de sua
comprovada ação fitoterápica sobre os diversos sistemas do
organismo, pode também influenciar a mente e a consciência via
olfação (também por massageamento), já que assim, suas
substâncias atingem o sistema límbico diretamente. E, como deve ser
ali que a expressão de uma mente advinda de um Campo A, como
teorizado por Ervin Laszlo, começa a se organizar em uma
personalidade e uma consciência de autorreferência, o uso frequente
de determinados óleos essenciais pode ser um coadjuvante importante
no processo de desenvolvimento da consciência em direção a uma
melhor performance, não só do ponto de vista evolutivo
neodarwinista, como acreditam os chamados cientistas espiritualistas
“evolucionários” (como Carter Phipps), mas também do ponto de
vista de uma facilitação de expressão da consciência original a
partir do organismo como um todo, o que é crença dos
espiritualistas em geral.
Sobre isso, o Dr.
Malte Hozzel diz, em “Ensaios sobre Aromaterapia Holística”:
Os
aromas têm acesso direto ao sistema límbico. É lá que muito do
pré-pensamento ocorre.
Antes
de um pensamento ser criado no neocórtex, dentro do cérebro humano,
ele é pré-condicionado pelo sistema cerebral mais antigo, que
compartilhamos com os macacos e outros animais.
(…)
As experiências olfatórias ou “terapia olfatória” com óleos
essenciais têm demonstrado que podemos reprogramar nosso pensamento
e sentimento de uma forma natural e espontânea. O olfato é o
primeiro e o mais antigo dos cinco sentidos, assim como a “linguagem”
mais antiga no domínio da vida. As fragrâncias realmente têm esse
poder. Elas conseguem nos guiar ao profundo que há em nós.
(…)
Os óleos essenciais conseguem reprogramar o cérebro naturalmente. A
reação de luta e fuga da amídala no sistema límbico é obstruída.
Dor e medo são reinterpretados. Momentos de conforto reaparecem na
situação de doença.
Este pré-pensamento
de Hozzel é o que Steve Taylor (em “Spiritual Science”) e
Fritjof Capra (em “A Visão Sistêmica da Vida”) chamam de
cognição, não consciência propriamente dita, termo este
reservado apenas ao processo autorreferente que nos faz pensar que
somos quem somos (ou quem achamos ser, se dermos um crédito ao
Buda). De qualquer forma, a cognição pode ser influenciada por
óleos essenciais e, por extensão, a própria consciência nos
níveis emocionais, psicológicos, mentais superiores e espirituais,
pois estes níveis são desenvolvimentos do processo cognitivo do
sistema mente-emoção-corpo, do qual falaremos mais adiante. Mesmo
transtornos mais sérios podem ser tratados com óleos essenciais,
como é o caso do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade), que o Dr. Hozzel recomenda tratar com óleos
essenciais como alecrim-verdadeiro, hortelã-pimenta, ylang-ylang,
lavanda-verdadeira e coentro (folhas), associados, por exemplo, a
meditação, uma técnica que faz com que a consciência saia de sua
usual autorreferência e se volte para o interior, aumentando a
propriocepção do organismo e diminuindo a fixação no eu
construído.
Com esta lógica,
podemos concluir que, se os óleos essenciais, por agirem diretamente
no sistema límbico, acessam o aspecto cognitivo da mente, que é
anterior à formação da consciência de autorreferência, têm
entre suas propriedades a capacidade de fazer o organismo como um
todo voltar à homeostase ou, como diria o neurocientista português
António Damásio, à homeodinâmica, um estado de equilíbrio
dinâmico do organismo. No final, isso tudo acaba influenciando a
própria consciência de autorreferência, aquela que forma a noção
de um eu (este eu é localmente válido, ainda que seja relativo e
não existente de um modo absoluto, como ensinava o Buda 2500 anos
atrás).
1 – Uma
definição de Aromaterapia Vibracional
Em seu livro Cura
Vibracional: revelando a essência da natureza por meio dos óleos
essenciais na aromaterapia, Deborah Eidson apresenta uma
definição de aromaterapia vibracional bastante abrangente:
A
aromaterapia vibracional é um método de cura dos corpos físico,
emocional, mental e espiritual que utiliza as propriedades
energéticas dos óleos essenciais.
(…)
Esse método fornece os meios de cocriação com o Reino das
Plantas para que se perceba e se manifeste uma realidade expandida.
Os óleos essenciais ajudam a estimular estados energéticos de
consciência que abrem novos canais de percepção. Despertar
esses estados pode ajudá-lo a descobrir revelações sobre as
causas do sofrimento pessoal nesta vida, a curar traumas por meio
do aprendizado de suas lições espirituais.
As partes grifadas
mostram cinco propriedades vibracionais dos óleos essenciais:
1ª – Eles
possuem, além das propriedades fitoterápicas, propriedades
energéticas, ou seja, propriedades que, sistemicamente,
sensibilizam a mente e a consciência humana, interferindo
positivamente no processo de autocura do organismo integral.
2ª – A
possibilidade de cocriação com o reino vegetal é uma ideia
perfeitamente sistêmica (Fritjof Capra prefere este termo a
“holística”, que é o mais antigo), que vê tudo como integrado
e criativamente conectado por relações de feedback mútuo
(neste sentido, “cocriação” significa que ajudamos a fazer o
universo em sua expansão e expressão ao longo do tempo; ele não é
considerado algo “pronto”, como querem os partidários de uma
visão criacionista simples).
3ª – A expansão
da consciência equivale a uma percepção de uma realidade
expandida, ou seja, a ação dos óleos essenciais pode ser um
realçador de realidades que normalmente não percebemos (outros
“planos” ou realidades paralelas, como dizem alguns), sem que
tenham ações psicodélicas, como certos tipos de substâncias
lícitas e ilícitas.
4ª – A ativação
de certos canais de percepção na mente humana que a grande
maioria não acessa (telepatia, intuição, precognição, etc.), bem
como um aumento da sensibilidade, compaixão e empatia, parece ser
algo instigante e promissor no uso dos óleos essenciais, de modo que
a pesquisa futura deveria se ocupar deste aspecto.
5ª – Entender as
causas do próprio sofrimento, pessoal e coletivo, pode ser
algo facilitado pelo uso de óleos essenciais como coadjuvante em
outros processos (meditativos, contemplativos, psicoterápicos,
espirituais, religiosos, etc.).
Entender cada uma
dessas cinco propriedades e conduzir pesquisas a partir delas pode
demonstrar que a ação dos óleos essenciais vai muito além da
fitoterapia. Isso poderia também ser verdadeiro para outros tipos de
fitoterapia? Com certeza, mas a aromaterapia usa substâncias
concentradas, de modo que os efeitos dos óleos essenciais são mais
pronunciados e identificáveis com mais rapidez, o que ajuda no
avanço da pesquisa.
2 – Mente,
Consciência e Óleos Essenciais
No seu livro já
citado, Deborah Eidson diz que a cura vibracional, incluindo a que
utiliza óleos essenciais, não é limitada por restrições de
espaço e tempo:
Na
verdade, não há barreiras de tempo ou espaço. Denominamos essa
percepção expandida de realidade como continuum
espaço-tempo. (…) No grande continuum espaço-tempo, Agora
é – ao mesmo tempo – passado, presente e futuro. O aprendizado
de como extrapolar essa dimensão vem da integração do continuum
espaço-tempo com a sua vida, o que diminuirá o controle que o tempo
mecânico tem sobre ela. (…) Colapsar o tempo é a habilidade de
contemplar o passado e o futuro simultaneamente, no âmbito do Agora.
Esse colapso
temporal é uma condição dada por anos de meditação, mas parece
que os óleos essenciais certos podem ajudar muito no processo.
Os óleos essenciais
também parecem agir no nível dos chacras, vórtices invisíveis que
possuem correspondência com o sistema glandular. Neste caso, os
óleos interagem com os chacras, fazendo-os precipitar para o nível
físico a programação de cura para o organismo como um todo (pois,
se crê que todas as disfunções, doenças e mesmo a imunidade e
predisposição contra agentes externos vem do nível dos chacras
antes de se manifestar biologicamente).
Na verdade, os óleos
essenciais agem nos três níveis definidos por Dietrich Gümbel em
Fundamentos da terapia holística com óleos essenciais das
plantas:
O
ser humano como biocosmos compreende três mundos: o mundo do
espírito e o mundo das emoções (do latim psyche =
alma), ambos se manifestando biologicamente no mundo físico.
Assim, o homem é o cidadão desses três mundos, unidos em um
só corpo, homogeneamente, como um ser humano integral. Portanto, a
pele, nosso órgão límitrofe, embora não tenha somente a função
de separar, mas também de unir, pode ser definida como um órgão de
consciência porque nos permite “agarrar” a diferença entre o
nosso biocosmos e o mundo externo.
Essa ideia da pele
como limítrofe com o mundo externo e como um órgão de consciência,
é apresentada por outros autores, especialmente teóricos
sistêmicos. Quanto aos três níveis citados por Gümbel, usando a
visão da neurometafísica sistêmica, chamamos de: mundo da mente
(pensamentos), mundo das emoções e mundo do corpo
biológico. A consciência humana viria da simultânea
percepção integral autorreferente destes três níveis, que se
retroalimentam entre si tanto através de input/outputs
neurais (tendo o corpo como base e constituindo cognição, não
consciência, no entender de Steve Taylor no livro “Spiritual
Science”) quanto de inputs/outputs de
consciência (tendo como base a consciência não-local, além da
cognição, vindo ou indo do Campo A e do Campo M, no entender de
Ervin Laszlo). Corroborando isso, Gümbel afirma que a “consciência
não está somente fora do corpo, mas também dentro” (op.cit.).
Na mesma linha,
Peter & Kate Damian afirmam, em “Aromaterapia – aroma e
psique”:
A
mente é o mais recente incremento da consciência humana. A
consciência humana é a totalidade da nossa percepção, das funções
da consciência, dos sentidos e do ser, e ela é maior do que a soma
de suas partes. A mente cria as necessidades motivacionais mentais,
intelectuais, relativas ao conhecimento e à compreensão.
Idealmente, a mente desapaixonadamente observa, qualifica ou modifica
o comportamento instintivo e emocional do corpo e da psique,
incluindo aquele estimulado ou experimentado pelo olfato. Devido aos
seus poderes cognitivos, a mente faz a mediação dos efeitos dos
odores, da percepção do odor e da resposta ao odor.
O que eles chamam de
“poderes cognitivos” da mente são o que Capra e Taylor chamam de
“cognição”, reservando “consciência” para a consciência
que Peter & Damian dizem que é “maior do que a soma de suas
partes”.
De fato, os óleos
essenciais têm ação conhecida sobre o corpo físico, os diversos
sistemas do organismo, ação sobre o sistema nervoso, efeitos sobre
o estado emocional e, eis a proposta da aromaterapia vibracional,
sobre a consciência humana, entendida como algo não-local (no
sentido da Física Quântica) que se expressa de modo local não
apenas através do sistema neural, mas de todo o conjunto triplo
mente-emoção-corpo. E, isso independe de se são administrados
isoladamente ou na forma de “sinergias” (administração de
vários óleos essenciais em compostos que agem de modo sistêmico e
harmônico, sem desestabilizar o organismo), ou mesmo se estas
sinergias são horizontais (uso de óleos essenciais semelhantes para
uma finalidade específica) ou verticais (uso de óleos essenciais de
diferentes grupos funcionais para mais de uma finalidade).
Além disso, Gümbel
afirma que “todos os óleos essenciais são estimuladores do
crescimento, porque estimulam energia” (op.cit.). Do ponto de vista
da aromaterapia vibracional, isso não significa que eles sejam
apenas “estimuladores do metabolismo”, como diz Gümbel, mas
“estimuladores da consciência”, que não existe tal como a
conhecemos fora do conjunto mente-emoção-corpo. Pesquisas neste
sentido, se realizadas, devem trazer muito mais informações a
respeito. Neste sentido, o efeito “holístico” ou sistêmico dos
óleos essenciais é reconhecido por Gümbel:
Cada
óleo essencial tem seu efeito holístico e uma função específica
que é dirigida a um órgão específico, no qual o óleo exerce o
seu efeito principal.
Em “Sinergias
Aromáticas”, Jennifer Peace Rhind afirma que os óleos
essenciais se dividem em estimulantes, calmantes e harmonizantes.
Também, que os óleos estimulantes servem mais aos casos depressivos
e os calmantes aos casos de ansiedade. Como a depressão geralmente
apresenta um quadro de ansiedade, ambos os tipos de óleos essenciais
devem ser considerados em sinergias, sem esquecer que os
harmonizantes dão o golpe final no desequilíbrio. Percebem que esta
classificação segue a lógica das gunas (qualidades) e
doshas do ayurveda (rajas, tamas e
sattva; vata, pitta e
kapha)? Esta classificação é uma das bases da aromaterapia
vibracional.
O efeito que os
óleos essenciais têm sobre a mente e a consciência tem sido objeto
de estudos recentes, mas os resultados são muito evidentes (como os
de Howard Ehrlichman e J. N. Halpern). Por isso, Peter & Kate
Damian, em seu livro citado, afirmam que:
(…)
os sentimentos induzidos pelos odores (assim como os sentimentos
gerados de outra forma) influenciam o conteúdo do pensamento e o
processo de pensar, a concentração mental e talvez até mesmo o
julgamento racional.
Influenciam, mas não
determinam, com certeza. Redirecionam o organismo como um todo para o
equilíbrio homeodinâmico (mais uma vez usando um termo cunhado por
António Damásio), um equilíbrio que se constitui de idas e vindas
aceitáveis dos parâmetros considerados “saudáveis” para o
indivíduo. Estes parâmetros não são iguais para todos, mas seguem
o histórico de cada organismo, de modo que o aromaterapeuta deve
considerar isso ao receitar óleos essenciais para ação coadjuvante
em problemas de ordem emocional, sistêmica e para ampliação de
consciência.
3 – Óleos
Essenciais e seus efeitos sobre as emoções e a consciência
Incluímos aqui uma
pequena lista de óleos essenciais e seus efeitos observados sobre as
emoções, a psique e a consciência humana. É importante deixar
claro que você só deve utilizar óleos essenciais no modo e dosagem
correta, o que só pode ser indicado a você por um aromaterapeuta ou
um aromatólogo qualificado. Não use óleos essenciais por conta,
sem a segurança de profissionais que entendam do assunto.
Alecrim
(Rosmarinus oficcinalis): Ótimo
para diminuição da ansiedade e de palpitações cardíacas. Acalma
o sistema nervoso e é usado em massagens para casos de urticária
nervosa. Parece ser um dos óleos mais promissores com ação sobre
as emoções humanas (quiçá, em animais também). Do
ponto de vista psicológico, o alecrim é estimulante, purificante e
protetor, auxilia na
meditação e mantém a
mente clara e atenta. É associado ao chakra do terceiro olho.
Angélica –
raízes (Angelica archangelica): Age sobre o timo e o chacra
do coração. Teria ação sobre as capacidades de empatia, compaixão
e reconhecimento de nossa responsabilidade com o todo. Para alguns,
ajudaria até a lembrar de vidas passadas.
Anis-Estrelado
(Illicium verum): Aumenta a intuição, o que ajuda a mudar os
padrões e paradigmas viciados. Em extensão, poderia ajudar a
ampliar capacidades PSI como telepatia, clarividência,
clariaudiência e presciência.
Benjoim
(styrax benzoin):
Atua
como um escudo protetor contra as asperezas da vida. Ajuda a
equilibrar os chacras
do coração e da base.
Bergamota
(citrus bergamia):
Restaura,
acalma e equilibra. Suas qualidades luminosas e antidepressivas podem
ajudar no tratamento do Transtorno Afetivo Sazonal e tem efeito
animador nos dias frios e escuros do inverno. É
revigorante e tem afinidade com o chacra
do coração, aliviando suavemente a tristeza, a depressão e o
sofrimento em geral.
Baunilha
(Vanilla planifolia): Teria influência direta na mente,
alinhando os chacras da coroa, garganta e coração (corpo, fala e
mente, na linguagem budista), permitindo uma auto-expressão mais
amorosa.
Bergamota
(Citrus x bergamia): Tem uma ação sobre estados depressivos,
de confusão, não aceitação, repressão e julgamento negativo,
aumentando o amor-próprio.
Cajepute
(Melaleuca cajuputi): Tem influência sobre a sexualidade e os
problemas emocionais ligados a ela, melhorando a autossatisfação e
a criatividade. Mesmo nos casos de abuso sofrido, parece favorecer a
autocura emocional.
Cálamo –
rizomas (Acorus calamus): Parece ter um forte efeito
sistêmico, pois ajuda a reconhecer condicionamentos familiares
herdados, suas dinâmicas e comportamentos. Assim, melhora quadros de
baixa autoestima, comportamento obsessivo, vitimismo e reações
defensivas.
Camomila –
romana (Chamaemelum nobile) e alemã ou azul (Matricaria
chamomila): Além de acalmar a mente, pode favorecer estados PSI,
como canalização e processos mediúnicos, onde a mente se volta
para o Campo A, abstraindo do chamado Campo M (cfe. a teoria de Ervin
Laszlo).
Canela – do
Ceilão (Cinnamomum verum) e da China (Cinnamomum cassia):
Quando pensamentos fixos e convicções muito arraigados não
permitem a mudança de consciência, a canela pode ser uma ótima
opção.
Cânfora –
de-borneo (Dryobalanops aromatica) e branca (Cinnamomum
camphora): Aumenta o senso de desapego, diminuindo as paixões
tóxicas e problemáticas, levando a consciência para um nível mais
amplo e aberto.
Capim-Limão/Cidreira
(Cymbopogon flexuosos/citratus): Diminui a inflexibilidade,
abrindo a mente a novos horizontes e a novos desafios. Estimula as
funções do lado esquerdo do cérebro, dissolvendo as inquietações
sobre o futuro.
Cardamomo –
sementes (Elettaria cardamomum): Ajuda na libertação dos
pensamentos padronizados ou pensamentos de massa, favorecendo o
protagonismo de uma consciência mais ampla.
Cedro-do-atlas
– madeira (Cedrus atlantica): Teria como propriedade ajudar
a consciência a perceber a ilusão, a fantasia e as delusões
frequentes em cada um de nós, ampliando o senso de realidade.
Cenoura –
sementes (Daucus carota): Teria a capacidade de aumentar a
propriocepção, a percepção de si mesmo, bem como a de que a mente
tem o poder de ser construtiva ou destrutiva, conforme nossa
motivação.
Cipreste-europeu
(Cupressus sempervirens): Ajuda nos casos de depressão
nervosa, permitindo que se aprenda com as experiências da vida.
Assim, estimula o aprendizado cumulativo que a mente tem como uma de
suas propriedades básicas (criatividade e aprendizado).
Cravo-da-índia
– botões (Syzygium aromaticum): Diminui a defensividade que
leva a paixões rígidas e tóxicas, tratando medo e raiva.
Erva-doce
(Foeniculum vulgare): Pode ajudar na melhora da autoimagem,
aumentando a autoestima. Para casos de insegurança e sentimentos de
falta de controle. Duas
gotas de óleo essencial de
erva-doce esfregadas
entre as palmas das mãos e passadas sobre a pele
à moda de passe, sensibiliza a aura
e pode
proteger contra perturbações psíquicas.
Eucalipto
(Eucalyptus
globulus/radiata/viminalis,
etc.): Ajuda a perceber
as projeções nas relações e aumenta a intuição, dissolvendo
vínculos disfuncionais.
Gengibre
(Zingiber officinale): Ajuda no reconhecimento e trabalho com
a nossa sombra, o que escondemos de nós e dos outros no fundo de
nossa consciência. É
indicado para o uso na meditação quando se está sofrendo de
fraqueza em razão de esgotamento nervoso. O gengibre aquece e
fortalece as emoções, aumenta a determinação e inspira a
iniciativa e a ação para levar os planos adiante até sua
conclusão. Ajuda a dissipar as depressões de inverno e,
especialmente quando misturado com bergamota, é útil para combater
o Transtorno Afetivo Sazonal.
Gerânio
(Pelargonium graveolens): Diminui a vergonha, e estimula o
senso de segurança, facilitando o desejo de relacionar-se
emocionalmente com os outros.
Fortalece
o fluxo de energia sutil ou chi
e é útil para tratar a ansiedade associada à debilidade dos
nervos.
Grapefruit
(Citrus x paradisi): Um óleo que ajuda a acalmar o falatório
mental, um dos grandes problemas do ego. A fala não atenta tem como
propriedade o discurso excessivo, sem conteúdo. Quando a mente se
acalma, a fala se apazigua.
Hortelã-pimenta
(Mentha x piperita): Imagina-se que tem a propriedade de nos
aproximar dos aspectos mais elevados da consciência, onde a
intuição, e não a razão, fala mais alto.
Immortelle
ou Sempre-viva Immortelle (Helicrysium gymnocephalum, H.
italicum): Organiza o sistema imunológico. Estimula a intuição
e a criatividade. Inspira a força interior, afasta todo o sentimento
de fragilidade, abrindo o coração para resgates emocionais e cura
espiritual.
Jasmim
(jasminum
grandiflorum):
Inspira
a euforia e ajuda a restaurar a confiança e o otimismo. Torna
as emoções mais abertas e calorosas e ajuda pessoas habitualmente
reprimidas e tímidas. É associado à sabedoria intuitiva, sendo
portanto útil para a meditação de atenção plena (mindfulness)
ou insight.
Junípero
(Juniperus communis): Ajuda a desenvolver mais paciência e
fortalece a vontade espiritual em detrimento da vontade do ego
inflado.
Laranja-doce
(Citrus x sinensis): Se crê ter efeito sobre a aura humana,
expelindo negatividade, formas-pensamento densas e resíduos de
experiências estressantes durante os sonhos.
Lavanda
(Lavandula angustifolia): Com seu poder calmante intenso,
favorece o relaxamento, os processos PSI (mediúnicos, inspirativos e
de canalização) e dá acesso a novas percepções de consciência.
Seus efeitos calmantes
e relaxantes podem ser usados para facilitar a meditação. Suas
qualidades podem devolver a harmonia à aura e ajudar a equilibrar os
chacras.
Limão-siciliano
(Citrus x limon): Aumenta a alegria interior e o otimismo.
Ifluenciando o chacra da garganta, permite uma autoexpressão mais
proficiente. Pode ajudar até no tratamento da compulsão por álcool.
Ajuda a prevenir os
rompantes emocionais e auxilia na tomada de decisões. Ilumina a
mente obscurecida, nublada ou confusa. É útil na meditação para
clarear a mente e também abre o coração.
Louro –
folhas (Laurus nobilis): Aumenta as capacidades perceptivas e
as habilidades PSI (clarividência, clariaudiência, etc.), bem como
o entendimento de pensamentos abstratos.
Trata dores em geral.
Afasta maus pensamentos e incertezas. Ilumina as sombras da mente,
trazendo discernimento.
Manjericão
(Ocimum basilicum): Ajuda na percepção da realidade que o
próprio indivíduo cria para si, bem como na aceitação da
responsabilidade advinda desta criação.
Útil na estabilização
da energia vital após doença contagiosa.
Manjerona
(Origanum majorana): Permite o reconhecimento dos medos
subconscientes (a sombra), o que leva a um maior crescimento
espiritual. tem
o efeito de uma segunda pele, acalmando a hipersensibilidade e
aliviando o estresse e a tensão nervosa. Oferece conforto a quem
está triste e solitário e é reconfortante para os celibatários,
dando segurança às suas emoções. Estimula o fluxo de energias
sutis por todo o corpo e ressalta a força e a resistência
interiores.
Mirra
(Commiphora myrrha): Ajuda a dissolver o complexo de mártir,
que faz o indivíduo carregar fardos alheios, prejudicando sua
própria vida.
Néroli
(citrus
aurantium):
Útil
em casos de medo, choques emocionais e pensamentos do passado presos.
É
calmante e revigorante, em especial para as pessoas que se inquietam
com facilidade, são emocionalmente instáveis ou inseguras; ele
diminui a intensidade das emoções fortes. Auxilia
na
meditação e facilita a cura espiritual. Alivia problemas urgentes
de origem emocional ou psicológica e ajuda também quem sofre de
ansiedade crônica.
Noz-moscada
(Myristica fragrans): Ajuda no apaziguamento dos sentimentos
de traição e perda, aumentando a flexibilidade e a espontaneidade.
É um
revigorante tônico para os nervos, aliviando a fadiga crônica, a
fraqueza, a ansiedade e a depressão e reconfortando os que sentem
que chegaram ao fundo do poço. É útil na meditação para aqueles
que estão fisicamente cansados e com sono ou cansados de viver.
Olíbano
(Boswellia carteri): Ajuda no reconhecimento das emoções
negadas com frequência. Assim, leva a um despertar do propósito
espiritual, o que significa maior conexão com os aspectos profundos
da consciência.
Patchouli
(Pogostemon cablin): Leva a um enraizamento e ao
fortalecimento da vontade de viver. Também ajuda no questionamento
das crenças cristalizadas e no estabelecimento de novos paradigmas.
Petitgrain de
laranja-amarga (Citrus x aurantium): Ajuda na superação das
obsessões e dos vícios em geral, bem como em casos em que se quer
ter controle sobre tudo e todos.
Pimenta-preta
– pimenta-do-reino (Piper nigrum): Ajuda na superação da
preocupação e da ansiedade, bem como a reconhecer a negação,
levando a mais autoaceitação e compaixão.
Útil para parar de
fumar. Fortalece a mente e o espírito. É indicado na meditação
quando a pessoa se sente fria e distante de tudo; ajuda você a
seguir em frente quando tem a impressão de estar preso num
beco-sem-saída.
Pinheiro-silvestre
(Pinus sylvestris): Aumenta a consciência de grupo, o desejo
de viver em comunidade, e favorece o que, no pensamento sistêmico, é
considerado um próximo nível da consciência humana.
Poejo (Mentha
pulegium): Assim como o Grapefruit, ajuda a acalmar o falatório
mental, as ruminações da mente. Pode induzir a cura das paixões
possessivas e ciumentas, pelo aumento da autoconfiança.
Rosa (Rosa
damascena/alba/gallica/centifolia, etc.): Aumenta a criatividade
da mente, uma de suas principais propriedades na consciência humana.
Também amplia sentimentos de amor, compreensão e solidariedade.
Sálvia-Esclareia
(Salvia sclarea): Assim como o Grapefruit e o Poejo, ajuda a
diminuir o falatório mental. Assim como o Alecrim (especialmente QT
cineol), ajuda a aumentar a alegria. Como diminui os pensamentos
obsessivos, é ótimo para tratar depressão.
Sândalo
(Santalum album): Estimula a imaginação, tanto no sentido de
sensualidade quanto no sentido espiritual mais elevado. Conecta a
energia do chacra raiz ao do coração.
Facilita
a prática espiritual. Acalma as irritações nascidas da frustração,
tranquiliza e aquieta a mente e abre o potencial espiritual. É usado
para despertar a kundalini
nos rituais tântricos, ou seja, ajuda
a despertar
a energia sexual para que seja transmutada em sabedoria espiritual.
Tangerina
(citrus reticulata):
Antidepressivo, fortalece e tem qualidade ligeiramente hipnótica.
Ajuda a aquietar a mente hiperativa e promove o sono reparador.
Tea Tree
(Melaleuca alternifolia): Por favorecer o reconhecimento
da sombra (como os óleos de Gengibre e Manjerona),
inspira confiança e
dissipa a depressão decorrente das doenças crônicas. Também
fortalece as energias sutis.
Vetiver
(Chrysopogon zizanioides): Como ajuda a resolver os problemas
de amor e ódio com o corpo físico, permite nos conectarmos como o
todo que somos – corpo e mente (consciência).
Wintergreen
(Gaultheria procumbens): Leva a um forte desejo de
introspecção, o que pode ser muito benéfico para pessoas
excessivamente lógicas e racionais.
4 - Conclusão
A aromaterapia e,
dentro dela, a aromaterapia vibracional, é um dos ramos emergentes
de tratamento da saúde, junto com outras alternativas. É um ramo
ainda em ascensão, onde muita pesquisa precisa ser feita, para que
se extraia da natureza e de seus óleos essenciais todos os
benefícios possíveis ao equilíbrio integral do ser humano, o que
passa pela ampliação de sua consciência.
Como diz o Dr.
Hozzel no encerramento de seu livro citado:
A
aromaterapia, a medicina energética, a cura vibracional, as terapias
corporais sutis, os métodos dos chacras, entre outras, são agora os
novos passos que nos levam à compreensão da “mente sobre a
matéria”, na qual a consciência é o principal motor de tudo,
sendo então o real responsável pelo nosso destino, tanto espiritual
quanto psicofisiológico. Isso pressupõe o reconhecimento de que
somos mais do que meros corpos físicos.
Mente e matéria têm
constituído uma dualidade científica desde Descartes, quando
privilegiou as explicações baseadas na matéria e deixou o reino do
espírito (mente, consciência) de fora, até que a neurociência o
considerasse mero epifenômeno dos eventos neurais. Agora, a partir
da visão sistêmica e da neurociência espiritual, podemos voltar a
pensar na mente e na consciência como algo fundamental no universo,
como pensam Mario Beauregard, Amit Goswami e Ervin Laszlo, entre
outros.
A ação que os
óleos essenciais parecem ter sobre a mente humana é de natureza
arcaica, primordial, no sentido de límbica, ou seja, na base do que
constitui a geração e expressão da consciência de autorreferência
do ser humano moderno. Pelo mesmo motivo, funcionam com mamíferos em
geral, que possuem o sistema límbico muitas vezes como o sistema
principal, sem córtex desenvolvido ou mesmo um rudimento de
neocórtex.
Seriam, então, os
óleos essenciais, uma opção de retorno ao equilíbrio fundamental
com a natureza que perdemos ao longo dos séculos? Muito
provavelmente.
Bibliografia
citada e recomendada
Baudoux, Dominique.
O grande manual da aromaterapia de Dominique Baudoux [tradução
Mayra Corrêa e Castro], Belo Horizonte: Editora Laszlo, 2018.
Beauregard, Mario
(PhD); O’Leary Denyse. O cérebro espiritual [tradução
Alda Porto], Rio de Janeiro: BestSeller, 2010.
Capra, Fritjof &
Luisi, Pier Luigi. A visão sistêmica da vida: uma concepção
unificada e suas implicações filosóficas, políticas, sociais e
econômicas [tradução Mayra Teruya Eichemberg, Newton Roberval
Eichemberg], São Paulo: Cultrix, 2014.
Damásio, António.
O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao
conhecimento de si [tradução Laura Teixeira Motta], São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
Damian, Peter &
Kate. Aromaterapia – aroma e psiquê: o uso dos óleos
essenciais para o bem-estar psicológico e físico [tradução
Eliana Chiocheti], Belo Horizonte: Editora Laszlo, 2018.
Eidson, Deborah.
Cura Vibracional: revelando a essência da natureza por meio dos
óleos essenciais na aromaterapia [tradução Rosana Laura
Romeros], Belo Horizonte: Editora Laszlo, 2019.
Farrer-Halls, Gill.
Guia Completo dos Óleos Essenciais [Tradução Marcelo
Cipolla], São Paulo: Editora Pensamento Cultrix, 2018.
Gümbel, Dietrich.
Fundamentos da terapia holística com óleos essenciais das
plantas [tradução Ane Walsh], Belo Horizonte: Editora Laszlo,
2016.
Hozzel, Malte.
Ensaios sobre aromaterapia holística [tradução Luciana
Chamma], Belo Horizonte: Editora Laszlo, 2019.
Laszlo, Ervin. A
plenitude do cosmos: a revolução Akasha na ciência e na
consciência humana [tradução Newton Roberval Eichemberg], São
Paulo: Cultrix, 2018.
Phipps, Carter.
Evolucionários: revelando o potencial espiritual e cultural de
uma das maiores ideias da ciência [tradução Mário Molina],
São Paulo: Cultrix, 2014.
Rhind, Jennifer.
Sinergias Aromáticas: aprendendo a combinar corretamente os óleos
essenciais [tradução Renata Maria Badin], Belo Horizonte:
Editora Laszlo, 2019.
Taylor, Steve.
Spiritual Science, London: Watkins Media Limited, 2018.
Willem, Jean-Pierre.
Óleos essenciais antivirais: a solução natural para lutar
contra as infecções [tradução Ana Lúcia Ramalho Mercê],
Belo Horizonte: Editora Laszlo, 2018.
Sobre o autor
Paulo Stekel é aromaterapeuta, estudante de aromatologia, instrutor
de Meditação Não-dualista, orientador do Projeto Mahasandhi de
Meditação Livre Não-Religiosa, pesquisador de Religiões e
Espiritualidades, membro do NEDEC²- Núcleo de Estudos e
Desenvolvimentos em Conhecimento e Consciência (UFSC –
Florianópolis – SC). Tem experiência na área de Linguística,
com ênfase em Paleolinguística. É escritor polímata, jornalista,
tradutor, revisor, músico, com vários álbuns lançados desde 2009.
É um pesquisador não-acadêmico, especialista na interpretação
dos textos sagrados das religiões. Nasceu e cresceu em Santa Maria
(RS). Atualmente reside em Florianópolis (SC). Publicou diversas
obras: “Elohê Israel (Os deuses de Israel) - filosofia esotérica
na Bíblia” (Independente, 2001); “Projeto Aurora - retorno à
linguagem da consciência” (FEEU, 2003); “Santo e Profano -
estudo etimológico das línguas sagradas” (GEFO, 2006); “Deuses
& Demônios - verdades inauditas e mentiras anunciadas sobre os
anjos” (Independente, 2007); “Curso de Cabala - com noções de
Hebraico & Aramaico [vol. I e II]” (Independente, 2007 e 2008);
“Curso de Sânscrito - com noções de Filosofia Indiana [vol. I e
II]” (Independente, 2008 e 2009); “A Alma da Palavra”
(independente, 2011). Pesquisador aceito como paleolinguista de
formação livre na pesquisa de decifração da escrita Glozélica
(França), com trabalho científico reconhecido e publicado em Inglês
no website do Museu de Glozel
(http://www.museedeglozel.com/Trad2000.htm)
desde 2006. Pesquisador aceito como paleolinguista de formação
livre pelo arqueólogo bósnio-americano Semir Osmanagic na pesquisa
de decifração da escrita Proto-Visoko (Bósnia), com trabalho de
decifração preliminar apresentado em Sarajevo pelo egiptologista
Muris Osmanagic (2010) e publicado no website Bosnian Pyramids, em
Inglês e Bósnio:
http://icbp.ba/2008/documents/papers/ICBP_Referat_Stekel.pdf.